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A Polícia Federal divulgou, nessa quarta-feira, 10, os resultados das investigações da Operação Revalida, revelando um esquema criminoso especializado na falsificação de diplomas de Medicina nos estados do Piauí e Maranhão, que lucrou mais de R$ 2 milhões. Além disso, os criminosos também tentaram inserir informações fraudulentas no Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) por meio de documentos falsificados.

PF prende quadrilha acusada de falsificar diplomas de Medicina em Sao Luís

O delegado Marco Antônio Nunes, responsável pelas diligências da Operação Revalida, informou que os criminosos cobravam valores entre R$ 300 mil e R$ 500 mil por diploma falso e registro fraudulento no CRM-PI. Até o momento, a Polícia Federal constatou a emissão de documentos falsos para nove pessoas, o que gerou um faturamento superior a R$ 2 milhões para a organização criminosa. No entanto, esse valor pode ser ainda maior, podendo chegar a seis vezes o montante já identificado.

A Polícia Federal negou a participação de membros do Conselho Regional de Medicina no esquema criminoso. Segundo as investigações, a organização recrutava indivíduos que haviam estudado Medicina em instituições estrangeiras, mas não haviam sido aprovados no exame Revalida. Em seguida, os criminosos falsificavam os documentos e tentavam registrar esses profissionais no CRM-PI. Até o momento, nove pessoas foram identificadas como envolvidas nesse esquema ilegal.

Operação Revalida – Conduzida pela Polícia Federal, resultou na prisão de membros de uma organização criminosa envolvida em falsificações no Conselho Regional de Medicina do Piauí. O grupo atuava inserindo documentos falsos e diplomas fictícios, permitindo a inscrição de profissionais não habilitados. Foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão, revelando a emissão de pelo menos nove registros fraudulentos. Os valores cobrados por cada registro variavam entre R$ 300 mil e R$ 500 mil. A operação tem como objetivo desmantelar a quadrilha e combater práticas ilegais que comprometem a integridade do sistema de registros profissionais.

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