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A deputada federal Eliziane Gama tem dois problemas para viabilizar o seu nome como integrante da chapa majoritária de Flávio Dino como candidata ao Senado. Além da escolha em si, por parte do governador, que ela acredita estar mais próxima agora, diante do rompimento anunciado do deputado federal José Reinaldo com Flávio Dino, Eliziane precisa vencer duas barreiras.

Caso não haja uma reconciliação entre Reinaldo e Dino, o que afastaria o ex-governador definitivamente do DEM, o partido comandado no Maranhão pelo deputado Juscelino Filho filiaria Eliziane, que, assim, teria uma estrutura maior para disputar a cadeira do Senado. E é justamente aí que ela esbarra nas barreiras. A primeira é o próprio PPS, partido atual da deputada, que criaria muita dificuldade para desfiliá-la. A outra barreira são a rejeição que encontra, na área federal, em três ou quatro Democratas que Gama ‘machucou’ bastante desde que assumiu o cargo de deputada federal.

Vencidas essas duas barreiras, Eliziane Gama só terá que torcer pela sacramentação do rompimento de Flávio Dino com Zé Reinaldo e pela nova disposição do governador, que seria de escolhê-la para compor a chapa ao lado de Weverton Rocha. Nova porque, ‘lá atrás’, Flávio Dino chegou a dizer para a própria Eliziane que não a apoiaria numa corrida ao Senado.