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Em uma vistoria de rotina, realizada nesta quarta-feira (18), por técnicos da Agência Executiva Metropolitana (Agem) ao Aterro Sanitário Titara, município de Rosário, foi constatado que, de janeiro a abril deste ano, foram destinadas 39.241,71 toneladas de resíduos sólidos no local. Esse montante corresponde a 10 municípios da Região Metropolitana da Grande São Luís, que fazem parte do convênio firmado pelo Governo do Estado com as prefeituras, a saber, Axixá, Bacabeira, Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino, Raposa, Rosário, São José de Ribamar e Santa Rita.

Alcântara não utiliza o Titara por questões de logística. Por estar situado do outro lado da Baía de São Marcos, o transporte do material se tornaria muito caro, pois são cerca de 140 quilômetros de distância, via ferryboat, e mais de 300 se a viagem for feita por terra. “Para a cidade, estamos trabalhando para viabilizar a implantação de um aterro sanitário de pequeno porte”, explica o presidente da Agência Executiva Metropolitana, Leônidas Araújo.

Além de Alcântara, apenas Cachoeira Grande não está fazendo uso do Titara como destinação final de resíduos sólidos. “Mas está incluída no convênio, o que significa que a utilização pelo município está liberada”, afirma o engenheiro civil Pedro Aurélio Carneiro, coordenador das Ações de Gestão de Resíduos Sólidos da Agem. São Luís, por sua vez, possui contrato próprio.

Conferência

De acordo com os dados obtidos pelo engenheiro agrônomo Salim Jorge Ribeiro, e pela bióloga Morena Liberato, ambos do Setor de Meio Ambiente da Agem, durante a conferência, foram vistoriadas todas as etapas que ocorrem após a chegada dos resíduos sólidos ao Centro de Gerenciamento Ambiental de Titara (CGA Titara), onde se encontra o Aterro Sanitário. Esse trabalho incluiu desde a pesagem dos caminhões vindo dos municípios até a disposição final dos resíduos e tratamento do chorume e geração de energia por meio do biogás proveniente da decomposição do material. “Também foi feita uma apresentação sobre as ações de responsabilidade ambiental realizadas tanto no próprio Centro de Gerenciamento Ambiental, quanto nas comunidades adjacentes”, conta Morena Liberato.

As explicações foram dadas pelo diretor operacional do CGA Titara, Jefferson Martins. Segundo ele, todo o funcionamento do Titara segue as normas previstas para aterros sanitários, o que gera segurança para o meio ambiente e para as comunidades do município de Rosário, além de ser uma solução ambientalmente adequada para disposição de resíduos sólidos. “Contabilize-se, ainda, que há geração de empregos diretos e indiretos para a população local”, enfatizou.

Programa de ações

A destinação final em Titara faz parte do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande São Luís (PGIRS/RMGSL). O documento concluído em 2019 e aprovado na reunião do Colegiado Metropolitano, objetiva atender às exigências da Lei dos Resíduos Sólidos alterada pelo Marco Legal do Saneamento Básico, que, dentre outras coisas, trata do fim dos lixões.

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