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A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-LOG) e representantes do Grupo Grão-Pará Maranhão (GPM) reuniram, essa semana, para discutir projetos na área de infraestrutura logística em parceria com os Estados Unidos.

A ESALQ-LOG, que é institucionalmente ligada ao Departamento de Economia, Administração e Sociologia da ESALQ/USP (Universidade de São Paulo), tem como principal objetivo desenvolver estudos e pesquisas aplicadas em Logística que promovam a facilitação de negócios nacionais e internacionais, principalmente no segmento industrial.

Participaram da reunião o secretário e ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares; membros da equipe técnica da SEDEPE, da ESALQ-LOG, Sarah Barbosa e Everton Lima e os executivos portugueses das GPM, Nuno Martins e Paulo Salvador.
De acordo com o Superintendente de Minero-Metalurgia, Petróleo e Gás da SEDEPE, Fraga Araújo, o custo para colocar os produtos brasileiros nos portos são muito elevados.

“O secretário solicitou que a ESALQ estudasse a logística para o estado do Maranhão fazer o escoamento da produção brasileira do MATOPIBA e também da Ferrovia Norte-Sul. Futuramente, teremos o escoamento de 80 milhões de toneladas e, para isso, precisamos de uma logística eficiente. O produto brasileiro é excelente, mas não consegue competir com o exterior porque os custos são elevados”, afirmou Araújo.

Para a pesquisadora Sarah Barbosa, “a reunião foi muito produtiva”. Ele explicou: “uma vez que, nosso objetivo era aprofundar nossa compreensão sobre os investimentos em infraestrutura logística do Maranhão, conhecermos melhor os números de produção agrícola bem como sua logística de distribuição”.

O secretário José Reinaldo Tavares destacou que “mais de 60% dos grãos brasileiros são produzidos no Maranhão”. “Se fizermos um Complexo Portuário, o Itaqui não terá limites, pois, tecnicamente, não tem lugar no Brasil que se compare com o nosso Porto. Queremos que ele seja o que o Porto de Santos foi no passado para o Brasil”.

O encontro reflete o compromisso da SEDEPE em promover o debate com instituições especializadas e aproveitar os conhecimentos e recursos disponíveis para promover o desenvolvimento econômico.

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